25 de junho de 2020 | 05h00
Países que já controlaram a covid e reabriram colégios escolheram as etapas de ensino que começariam primeiro as aulas. China, Portugal e Alemanha deram prioridade aos alunos dos anos finais do ensino médio pela preocupação com a conclusão da escola e o ingresso no ensino superior. Já Dinamarca, San Martin e Curaçao abriram os centros de educação infantil, principalmente as creches, segundo estudo do Instituto Unibanco que analisou as iniciativas de retomada no exterior.
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O Estado de São Paulo foi o primeiro no País divulgar o plano de retorno. A estratégia paulista, anunciada na quarta, 24, prevê que a volta às aulas aconteça a partir de 8 de setembro, limitada a capacidade de 35% de cada instituição. Mas o Estado inteiro precisa estar com a pandemia controlada há pelo menos 28 dias consecutivos antes da retomada, caso contrário, o retorno está proibido. As escolas terão autonomia para escolher se iniciam a volta às aulas com alunos de uma ou duas séries ou com estudantes de várias idades.
A Nova Zelândia, que anunciou em maio não ter mais casos do novo coronavírus, adotou medidas mais flexíveis de retorno, mas com um monitoramento e rastreamento muito rigorosos. Lá, casos nas escolas foram identificados rapidamente para isolamento. Já Peru e Paraguai anunciaram que vão manter as escolas fechadas até o fim de 2020.
Segundo a pesquisa, nos Estados Unidos há recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) sobre retorno das creches e um guia para gestores escolares. Lá fora, os protocolos foram feitos pelos equivalentes ao Ministério da Educação, o que não ocorreu no Brasil. Aqui, os Estados estão assumindo essas iniciativas.
Em comum entre os países também estão as regras sanitárias, como distanciamento de 1,5 metro entre alunos e professores, uso de máscaras para todos e higienização rígida dos espaços e das mãos. O escalonamento de recreio e da hora de entrada e saída dos estudantes também aparece em todos os documentos disponíveis.
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