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Via rápida para a faculdade

Quem presta vestibular no meio do ano enfrenta concorrência mais baixa

Por Carlos Lordelo e Lorena Amazonas
Atualização:

Os vestibulares de inverno são encarados como um “simuladão” por muitos estudantes, mas há aqueles que fazem as provas realmente na busca por uma vaga. São alunos que já concluíram o ensino médio e não foram aprovados nos processos seletivos de fim de ano. Conta a favor desses candidatos a concorrência mais baixa, embora o leque de cursos à disposição seja menor.

 

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Em São Paulo, a única universidade pública que seleciona alunos no meio do ano é a Unesp. No entanto, não oferece nem 10% das vagas que são preenchidas no vestibular de verão. Os estudantes também podem disputar cadeiras em instituições particulares como PUC, Mackenzie, FGV e ESPM.

 

O tempo é curto, então o aluno precisa focar no tipo de prova de cada universidade, sem descuidar da leitura diária de jornais, porque ali pode estar o tema da redação.

 

Alessandra Venturi, coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, sugere ao candidato que faça simulados por conta própria de pelo menos duas das últimas provas da faculdade escolhida. “Recrie o ambiente em que ocorreria o exame, ou seja, resolva as questões sem interrupção e dentro do tempo previsto em edital”, diz.

 

Se o estudante acabou de sair da escola, ele tem a vantagem de manter frescos na memória os conteúdos das disciplinas. “Ele precisa aproveitar todo o tempo que lhe resta para revisar as matérias”, afirma o consultor Paulo Carvalho, do Sistema de Ensino Dom Bosco.

 

Tatiana Ordine, de 19 anos, fez cursinho para entrar em Arquitetura no último vestibular de inverno do Mackenzie. “Foquei nas matérias que tinham maior peso para meu curso”, conta. “Peguei provas antigas, fazia simulados e estudava em casa.”

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