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Veja quanto USP propõe reservar para Enem em cursos mais difíceis

Medicina, na capital e em Ribeirão Preto, teria cerca de 15% das vagas a alunos da rede pública; no Direito, sugestão é separar 20%

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Por Redação
Atualização:

Atualizado no domingo, 7 de junho.

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Das 20 carreiras com maior nota de corte na Universidade de São Paulo (USP), apenas seis terão reserva de vagas para candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo a proposta da Pró-reitoria de Graduação da instituição. Para valer, a mudança no vestibular ainda depende do aval das faculdades e dos conselhos superiores da USP.Desde o ano passado, são estudadas formas alternativas de ingresso além do atual vestibular, a Fuvest. 

Medicina e Psicologia, na capital e em Ribeirão Preto, Direito e engenharias na Escola Politécnica são as carreiras de ponta em que o Enem foi sugerido, segundo documento da pró-reitoria obtido pelo Estado. A Escola Politécnica informou, no entanto, que a Congregação da unidade não aprovou a adesão ao Sisu. As faculdades têm até 12 de junho para discutir internamente e responder à pró-reitoria se aceitam a proposta. Veja quanto foi sugerido em cada uma das carreiras mais difíceis:

Curso Vagas'Cota' Enem

500 - Medicina 175- 14,3%
505 - Medicina - Ribeirão Preto 100- 15%
715 - Engenharia Aeronáutica - São Carlos 40- 0%
735 - Engenharia Civil - São Carlos 60- 0%
775 - Engenharia na Escola Politécnica 870- 10%
150 - Curso Superior do Audiovisual 35- 0%
550 - Psicologia 70- 20%
785 - Engenharia - São Carlos 150- 0%
270 - Relações Internacionais 60- 0%
105 - Arquitetura - FAU 150- 0%
160 - Direito 460- 20%
220 - Jornalismo 60- 0%
110 - Arquitetura - São Carlos 45- 0%
185 - Editoração 15- 0%
415 - Ciências Biomédicas 40- 0%
765 - Engenharia Elétrica e de Computação - São Carlos 150- 0%
115 - Artes Cênicas - Bacharelado 15- 0%
265 - Publicidade e Propaganda 50- 0%
155 - Design 40- 0%
555 - Psicologia - Ribeirão Preto 40- 20%

Segundo o documento da Pró-reitoria de Graduação, algumas unidades ainda não haviam se manifestado sobre o uso do exame para preencher parte das vagas. No caso de cursos que exigem prova específica, como Arquitetura e Design, a adoção do Enem foi descartada, por enquanto, por questões logísiticas. 

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