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USP é a primeira universidade latina entre as 700 melhores do mundo

Universidade paulista ocupa a 139ª posição em ranking da QS World Universities

Por Cristiane Nascimento
Atualização:

A USP ocupa a 139ª posição entre as 700 melhores universidades do mundo, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 10, pela QS World Universities, organização que avalia o desempenho de instituições de ensino internacionalmente. Desde 2011, a universidade subiu 30 posições e lidera hoje o ranking entre as instituições latino-americanas. É seguida pela Universidad Nacional Autónoma de México (149ª). "A reiteração de classificações sempre melhores da USP nos mais variados rankings mundiais nos últimos três anos demonstra que a universidade é estrela crescente tanto nacional quanto internacionalmente", diz João Grandino Rodas, reitor da USP. "Isso assegura que a USP se encontra em um caminho certo e ascendente." Duas outras duas universidades brasileiras estão entre as Top 400: Unicamp (228ª) e UFRJ (333ª). As 10 universidades melhores colocadas da América Latina melhoraram seus desempenhos em comparação ao ano anterior. Pela primeira vez, o MIT está no topo da lista, a frente, inclusive, de Crambridge e Harvard, que ocupam a segunda e terceria posição, respectivamente. Foram consultados mais de 46 mil professores e 25 mil instituições. Os resultados são computados a partir da soma de uma série de fatores: reputação acadêmica (40%), reputação do empregador (10%), corpo docente por proporção de alunos (20%), citações por faculdade (20%), corpo docente internacional (5%) e estudantes internacionais (5%). “Com universidades do Brasil, México e Chile atualmente entre as 200 melhores colocadas, o ranking sinaliza para América Latina como uma das regiões mais dinâmicas e de mais rápido crescimento”, afirma Ben Sowter, coordenador de pesquisa da QS. “A USP está atualmente entre as 100 primeiras no mundo tanto entre acadêmicos e empregadores, o que é uma excelente conquista.” 72 países estão entre as 700 melhores universidades do mundo - um recorde segundo a organização. Entre as 100 primeiras colocadas, aproximadamente 10% possuem mais estudantes internacionais do que em 2011. “A aceleração inédita de recrutamento internacional é reflexo da busca global por talentos", diz Sowter. De acordo com o coordenador, neste ano, mais de 120 mil estudantes internacionais foram admitidos por 500 universidades, o que sugere que o número total de estudantes fora de seus países seja superior a 4 milhões.

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