USP cria Comissão da Verdade

Objetivo é esclarecer violações de direitos humanos praticadas durante o regime militar

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Por Redação
Atualização:

A Universidade de São Paulo (USP) criou nesta terça-feira, 7, a Comissão da Verdade, que vai "examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura militar contra docentes, alunos e funcionários não docentes", informou a Assessoria de Imprensa.

 

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Sete docentes fazem parte da comissão: Dalmo de Abreu Dallari, da Faculdade de Direito, como presidente; Erney Felicio Plessmann de Camargo, do Instituto de Ciências Biomédicas; Eunice Ribeiro Durham e Janice Theodoro da Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Maria Hermínia Brandão Tavares de Almeida, do Instituto de Relações Internacionais; Silvio Roberto de Azevedo Salinas, do Instituto de Física; e Walter Colli, do Instituto de Química.

 

Segundo a universidade, a comissão poderá receber testemunhos, informações e documentos; requisitar informações e documentos de todos os órgãos da USP; convidar, para prestar depoimento, pessoas que podem saber fatos referentes às violações de direitos humanos na Universidade durante a ditadura; e determinar a realização, por conta da universidade, de perícias e diligências necessárias à obtenção de informações e documentos.

 

A comissão atuará pelo prazo de um ano e, ao final desse período, deverá elaborar relatório sobre os resultados da investigação. As informações obtidas também deverão ser encaminhadas à Comissão Nacional da Verdade.

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