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USP admite discutir PM no câmpus após desocupação

Reitoria atrela criação de grupos de trabalho a liberação de prédio; veja nota

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Por Redação
Atualização:

A reitoria da Universidade de São Paulo aceitou discutir com alunos um "plano de trabalho" sobre a presença da Polícia Militar no câmpus. Em nota divulgada após audiência com representantes dos estudantes, a direção da USP atrelou a criação de um grupo de trabalho a esse respeito à desocupação do prédio da reitoria. Veja abaixo a íntegra do texto:

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"A Comissão de Negociação da Reitoria participou hoje, dia 5 de novembro, de uma audiência, no Fórum Hely Lopes Meireles, com representantes dos alunos que invadiram o prédio da Administração Central.

Na audiência, ficou acordada a prorrogação do prazo de reintegração de posse do prédio da Reitoria. Assim, o prazo para a desocupação do prédio, que venceria às 17h deste sábado, foi estendido até as 23h da próxima segunda-feira , dia 7.

Os representantes da Comissão de Negociação da Reitoria se comprometeram a promover o restabelecimento da luz, internet e água do prédio enquanto os estudantes se comprometeram a limpar o local da ocupação e consertar os eventuais danos causados ao imóvel.

Ficou agendada para terça-feira, dia 8, uma reunião da Comissão de Negociação com os alunos, condicionada, entretanto, à desocupação do prédio no prazo previsto.

Conforme definido em reunião anterior da Comissão com os representantes dos alunos, realizada ontem, dia 4, serão criados dois grupos de trabalho, formados por representantes da Reitoria, estudantes e funcionários. O primeiro deles vai examinar a questão dos processos administrativos disciplinares. O segundo, que deverá contar com a participação de pesquisadores do Núcleo de Estudos da Violência e do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, ambos da Universidade, tem como objetivo a discussão sobre o plano de trabalho que vai integrar o convênio assinado entre a Universidade e a Polícia Militar.

A constituição desses grupos e o início dos trabalhos também estão condicionados à desocupação do prédio da Reitoria."

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