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Universidades estaduais têm dia de paralisação parcial

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), a adesão foi de 70%

Por Agencia Estado
Atualização:

A Universidade de São Paulo (USP) teve paralisação parcial nesta quinta-feira, no primeiro dia da greve de seus funcionários. Segundo a reitoria, as atividades em sete unidades da capital foram prejudicadas, além dos campus em Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), a adesão foi de 70%. Os professores da instituição ainda não decidiram se vão aderir à greve e marcaram nova assembléia para o dia 19. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também segundo o sindicato, 60% dos funcionários pararam. Só não houve paralisação nos hospitais e em outras unidades de atendimento à saúde. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), houve adesão de funcionários e professores. Nesta quinta, reitores das três universidades estaduais se reuniram com representantes dos sindicatos, mas não houve acordo. Eles mantiveram a oferta de 0,75% de reajuste salarial; a categoria pede 7%. Os reitores ainda propuseram a criação de uma comissão mista de acompanhamento da evolução do ICMS, imposto que gera a verba para as universidades. E declaram que defenderão na Assembléia Legislativa o aumento do porcentual da arrecadação destinado às universidades. Atualmente são 9,57%, e os reitores pedem agora 11,19%. Os grevistas também exigem essa mudança no índice, mas defendem 11,6%. Além disso, os funcionários e professores de USP, Unesp e Unicamp pedem aumento do total de verbas estaduais investidas em educação, que hoje representa 30% do Orçamento. Uma manifestação está marcada para quarta-feira na Assembléia Legislativa.

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