Universidades e grevistas têm rodada de negociações

Primeiro dia de greve na USP teve adesão de 50% dos professores, segundo associação. Grevistas querem reajuste de 16% e reposição das perdas salariais

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os sindicatos de professores e funcionários da USP, Unesp e Unicamp e os reitores das três universidades paulistas fazem nesta sexta-feira mais uma rodada de negociações, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os grevistas reivindicam um reajuste de 16% e uma política de reposição das perdas salariais. No primeiro dia de greve de funcionários e professores na Universidade de São Paulo (USP), a adesão foi de 70% dos funcionários e 50% dos professores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e a Associação dos Docentes da USP (Adusp). Há grevistas nos campi de São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba e São Carlos. Na próxima segunda-feira o campus de Pirassununga deve aderir à greve, de acordo com a Adusp. Segundo a assessoria da reitoria da USP, entretanto, as aulas nos campi no interior foram normais na quinta-feira - só não houve confirmação em São Carlos, por falta de contato, segundo assessores. Unicamp e Unesp A Unicamp, em seu segundo dia de greve, manteve a taxa de adesão do primeiro dia, de 60%, conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). A assessoria de imprensa da universidade informou que 85% das aulas ocorreram normalmente, como no primeiro dia do movimento. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), a greve paralisou, em média, 80% de 14 dos 15 campi, segundo o Sindicato dos Funcionários da Unesp (Adupesp). Apenas o de São José dos Campos não aderiu à paralisação. A assessoria de imprensa da Unesp, no entanto, diz que apenas as unidades de Marília, Ilha Solteira, Presidente Prudente e Bauru aderiram parcialmente ao movimento.

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