Em resposta à denúncia do Ministério Público Federal (MPF) - aceita pela Justiça Fderal - contra 37 pessoas envolvidas em fraude à 2ª fase de Exame da Ordem dos Advogados, a UniSanta afirma que nunca colaborou com qualquer esquema de fraude. De acordo com comunicado da universidade, a instituição "sempre primou pela ética e qualidade de ensino e confia na Justiça para elucidar e esclarecer as verdades dos fatos."
Segundo o MPF, o diretor da faculdade de Direito da UniSanta, Norberto Moreira da Silva, estava previamente acertado com os mentores do esquema: o advogado Antonio Di Luca, de 71 anos, e a psicopedagoga Mirtes Ferreira dos Santos, de 57 anos, com base na Baixada Santista. O diretor da faculdade teria recebido R$ 9 mil para que arranjasse professores para a montagem de um cursinho de três dias em que seriam abordados os temas que cairiam na 2ª fase do Exame da Ordem.
O casal de mentores era aliado de uma outra dupla que vendia colas impressas de maneira independente por R$ 20 mil cada: o jornalista Antônio Carlos Vilela e o motorista Renato Albino.
O exame foi realizada em fevereiro deste ano. Nove pessoas estão presas.
De acordo com o MPF, O curso fora ministrado nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro pelos advogados Nilton Moreno e Fabíula Cheruconi para um grupo de bacharéis em Direito formados na UniSanta contatados diretamente pelo diretor Silva. O cursinho “vip” teve em torno de 10 alunos e não foi divulgado pela universidade.