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Unicamp e Esalq participarão de 'trancaço' da USP

Os manifestantes protestarão contra a ocupação pela polícia militar da universidade

Por Tatiana Favaro e da Agência Estado
Atualização:

Ao menos 250 pessoas entre funcionários, alunos e professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Escola Superior de Agricultura Luiz De Queiroz (Esalq), em Piracicaba, sairão da região rumo a São Paulo na terça-feira, 9, para participar de ato em frente à reitoria da Universidade de São Paulo (USP). A manifestação marcada para o meio-dia foi convocada pelo Fórum das Seis (que representa trabalhadores e estudantes da Unicamp, da USP e da Universidade Estadual Paulista). Para as 14 horas está programado o "trancaço" do portão 1 da USP. Os manifestantes protestarão contra a ocupação pela polícia militar da universidade.

 

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Entre as reivindicações dos trabalhadores das universidades estão a retirada da Polícia Militar do campus, a reabertura das negociações, a reintegração do diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Claudionor Brandão (demitido em dezembro), 16% de reajuste e mais R$ 200 fixos, além de pautas específicas de cada universidade.

 

O diretor estadual do Sintusp em Piracicaba, Ony Rodrigues de Campos, informou que as manifestações no campus da Esalq serão mantidas. Às 6 horas, como de costume, os trabalhadores se reunirão na entrada principal da universidade para receber informações atualizadas do movimento grevista. "Um ônibus vai sair de Piracicaba rumo a São Paulo. O principal ponto de discussão é a reabertura das negociações com o Fórum das Seis", afirmou.

 

Um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, Marcílio Ventura, informou nesta segunda-feira que ao menos cinco ônibus sairão de Campinas com funcionários, alunos e professores, para o ato na USP. A semana começou na universidade campineira com um ato pela reabertura de negociação e contra a presença da PM no campus da USP. A passeata terminou na reitoria. Uma comissão foi recebida pelo reitor, Fernando Costa. Segundo informou o sindicato, o reitor se comprometeu a fazer contato com a reitora da USP, Suely Vilela, para que nova reunião seja marcada.

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