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Uniafro divulga lista de instituições selecionadas

Foram selecionados 22 projetos. Eles receberão até R$ 150 mil para o desenvolvimento de ações afirmativas

Por Agencia Estado
Atualização:

Foi divulgado o resultado da seleção de instituições de ensino superior que vão participar este ano do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra (Uniafro). São 22 projetos selecionados. Cada um receberá até R$ 150 mil, do Ministério da Educação, a partir de junho, para apoiar políticas de ação afirmativa para a população negra. O Uniafro visa dar acesso e permanência aos negros no ensino superior. Este ano, o programa tem R$ 2,5 milhões para apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão. Dos 22 projetos aprovados, 12 são de universidades que vão participar do Uniafro pela primeira vez, como a Universidade de São Paulo (USP). As demais vão utilizar os recursos para continuar realizando ou ampliar ações. São elas: a Universidade do Estado da Bahia (Uneb); as federais de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e São Carlos (SP); as estaduais de Santa Cruz (BA), Rio de Janeiro (Uerj), Londrina (PR) e Santa Catarina. O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Entre os projetos, a UEMG desenvolverá Capacitação em História Afro-Brasileira e Africana de Professores da Educação Básica da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte trabalhará com a Eqüidade Social e Igualdade Racial: Horizontes de uma Educação Democrática e Cidadã. Enquanto a Universidade Estadual de Santa Cruz continuará o programa Bantu-Iê: África-Brasil e Educação das Relações Étnico-Raciais. O edital do Uniafro, divulgado em 14 de março, abriu o programa para universidades federais e centros federais de educação tecnológica (Cefets) com nível de educação superior que possuam Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs); e instituições estaduais de educação superior que tenham Neabs ou grupos correlatos. Todo projeto tem um coordenador responsável e deve contemplar pelo menos um dos três eixos do programa: publicações, formação de profissionais da educação e promoção do acesso da permanência na educação superior.

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