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UNE e Ubes fazem manifestação por reforma

Por Agencia Estado
Atualização:

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) fizeram nesta quarta-feira com manifestações em diversas capitais, na Jornada de Lutas. Em São Paulo, cerca de mil manifestantes pararam o trânsito da Avenida Paulista durante toda a manhã. Entre as reivindicações estavam a realização de reforma no ensino superior, ampliação de vagas no ensino público e garantia de financiamento para as universidades públicas. Os jovens se concentraram no vão livre do Masp e seguiram, depois, em direção à Assembléia Legislativa, no Ibirapuera, zona sul da cidade, onde havia uma sessão solene sobre os 70 anos da Universidade de São Paulo (USP). Em Brasília, cerca de 500 manifestantes saíram pela Esplanada dos Ministérios, com palavras de ordem contra a política econômica do governo Lula e a favor da reforma universitária. Uma comissão foi recebida pelo ministro da Educação, Tarso Genro. "Lula, quero estudar, mas sem dinheiro não vai dar para reformar", gritavam os alunos, a maior parte universitários de Brasília. Além de receber os estudantes pela manhã, Tarso prestigiou o grupo convidando a vice-presidente da UNE, Fabiana Costa, a participar de teleconferência sobre reforma universitária, à tarde. "A agenda de reforma universitária da UNE é positiva. Há setores que não querem a reforma", disse Tarso, que tem enfrentado vaias em suas visitas a universidades federais País afora. Fabiana disse que a UNE apóia o programa Universidade para Todos, que criará vagas nas instituições particulares em troca de isenções fiscais. "Como medida paliativa e emergencial, sim", disse ela, criticando, no entanto, a intenção do governo de lançar o programa por medida provisória e não por projeto de lei, o que reduz o debate no Congresso. "É preciso discutir mais." A entidade defende investimentos na ampliação de vagas das universidades públicas.

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