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Troca de vaga por isenção será negociada caso a caso

MEC levará em conta o tipo de profissional necessário para cada região do País

Por Agencia Estado
Atualização:

A contrapartida em número de vagas que o Ministério da Educação pretende exigir das universidades particulares em troca de isenção fiscal será flexível e negociada caso a caso. O ministro Tarso Genro disse nesta terça-feira que serão levadas em conta a necessidade de cada curso e as especificidades regionais. ?O MEC não vai abrir vagas para profissões que não tenham nenhuma necessidade na região?, disse. Tarso não divulgou qual seria o valor da renúncia fiscal com as isenções, mas sustenta que é uma quantia irrisória e que o dinheiro não sairá do MEC. O ponto de partida para a negociação com as universidades que aderirem ao programa vai girar em torno de 25% das vagas. Esse porcentual, no entanto, poderá ser elevado ou reduzido nos diferentes cursos, a critério do governo. Cursos mais caros O ministro assegurou que o princípio valerá para cursos mais caros como os de saúde. Assim, onde a carência for de médicos ou dentistas, o porcentual de vagas exigido será maior nessa área. ?Poderemos exigir que metade das vagas numa região sejam de Medicina. Se a instituição só der 20%, não haverá interesse da nossa parte e o convênio não será assinado?, disse. Sem entender O senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PT-DF) disse que ainda não entendeu completamente a nova proposta. Mas acha que o governo não deveria ?comprar? vagas onde as universidades públicas tiverem condições de atender a demanda. ?Sou a favor de comprar vagas na universidade particular só em áreas que o País precisar, como na formação de professores, por exemplo, e a universidade pública não conseguir atender?, disse Cristovam.

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