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“O que mata é o trânsito da Rebouças no horário de pico”, diz a estudante de Letras Renata Palmeira, de 22 anos. Apesar de haver um corredor de ônibus na avenida, ela perde uma hora no trajeto até a Avenida Paulista – cerca de 7 quilômetros.
Outra forma de chegar ao metrô é pegar um circular e seguir a pé pela Ponte da Cidade Universitária até a estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Nesse caso, o principal problema é o excesso de baldeações e a insegurança para caminhar até a estação da Marginal do Pinheiros em horários de menos movimento.
“Faço muitas baldeações para chegar até a Liberdade”, diz a estudante de Letras e professora de idiomas Andréa Alves Rodrigues, de 21. Ela vai de trem até a Estação da Barra Funda, onde faz a conexão com a Linha 3, a mais carregada do mundo. Depois, na Sé, tem de passar para a Linha 1-Azul. “Se eu pegar o Metrô aqui perto, já economizo bastante tempo”, completa.
Moradora de Santo André, no ABC, a estudante de pós-graduação Carina Palma de Moura Altério, de 32 anos, enfrenta diariamente uma maratona de ônibus, trem, metrô e novamente ônibus para chegar até a USP. Às vezes, ela prefere um fretado que vai até São Bernardo do Campo, mas o tempo gasto é ainda maior. Na melhor das hipóteses, gasta 1h30 de viagem.
“Se pegar a Linha 4-Amarela no Butantã, vou economizar um grande tempo e fazer menos baldeações. E aí vou ficar mais tempo no metrô e no trem e menos trocando de meio. Vou poder ler ou mesmo dormir”, diz a estudante.