
31 de janeiro de 2021 | 08h00
Nenhum gestor ou pesquisador da área de educação superior discute que a convivência acadêmica entre alunos e professores é um dos pilares de uma educação de qualidade, seja do ponto de vista formal ou mesmo para a consolidação das chamadas competências extracurriculares, cada vez mais valorizadas pelo mercado. Diante disso, a pandemia forçou as instituições públicas e privadas a acelerar processos que já estavam em curso na questão do ensino remoto. Mesmo assim, não foi fácil. Nas públicas, por exemplo, alunos de baixa renda não tinham nem computadores e muito menos acesso à internet.
Como o primeiro semestre de 2021 ainda estará totalmente marcado pelo coronavírus – e tudo indica que no segundo também não haverá muitas diferenças –, as incertezas ainda pautam a programação e o cronograma das instituições de ensino superior. Mesmo assim, um legado a favor da tecnologia, do ensino híbrido de qualidade e, principalmente, de currículos que dialoguem mais com a realidade é algo que já está sedimentado por tudo o que se viveu em 2020.
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