Trabalho em ONGs é opção de carreira para administradores

Instituições sem fins lucrativos também estão em busca de profissionais qualificados

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Por Tatiana Cavalcanti
Atualização:

SÃO PAULO - O administrador de empresas pode atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs), instituições sem fins lucrativos, criadas por pessoas que trabalham voluntariamente em defesa de uma causa. É o que faz o administrador de empresas Vinicius Holanda, de 25 anos, formado pela Universidade de São Paulo (USP). 

Vinícius Holanda é diretor de uma ONG Foto: DIVULGAÇÃO

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Diretor do projeto Amigos Para Sempre na ONG Sonhar Acordado, o administrador conta que sua função na organização é guiar uma equipe de 62 voluntários que se dedicam a cuidar de crianças em situação de vulnerabilidade social. “Somos todos voluntários.”

Segundo Holanda, trabalhar em uma ONG é uma experiência enriquecedora. “Isso me dá uma visão de mundo mais completa em relação ao trabalho em si e também em outras ocasiões da vida.”

A opção pela graduação em Administração ocorreu, segundo Holanda, por sempre ter tido interesse em organizações modernas. “Via no curso uma oportunidade de obter conhecimentos bem abrangentes para lidar com o mundo organizacional e estabelecer a possibilidade de uma carreira próspera.”

Ao longo do curso, Holanda afirma que aprendeu muito ao se aproximar de companhias ao longo do curso. “Com a crescente demanda por mão de obra qualificada, as grandes empresas têm estreitado suas relações com os centros de ensino, de forma a prepararem terreno para sua força de trabalho futura”, explica. “Aprendi muito sobre relações humanas em ambientes organizacionais, desenvolvendo um grande interesse por trabalhos que envolvessem contatos com a realidade e as necessidades de outras pessoas.” 

Holanda conta que, logo no início da carreira, percebeu que sua trajetória deveria seguir por campos em que solucionar problemas das outras pessoas fosse o objetivo principal. “Foi isso, aliás, que influenciou muito minha entrada na ONG Sonhar Acordado”. O trabalho voluntário, segundo Holanda, “é a maior manifestação da vontade de uma pessoa, que se dedica de corpo e alma sem a espera de um retorno financeiro, mas que acaba ganhando ativos pessoais permanentes, que ficam gravados sob a forma de crescimento como um ser humano”.

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