O Centro Acadêmico João Mendes Júnior, da Faculdade de Direito do Mackenzie, divulgou nota em que afirma não haver provas de que a aluna do 5º semestre do curso noturno teria ofendido o professor e procurador de Justiça Paulo Marco Ferreira Lima com termos racistas. “Não existe até o momento qualquer testemunha ocular que afirme a acusação feita pelo professor Marco Antonio Ferreira Lima”.
Também procurador de Justiça e professor de Direito do Mackenzie, Marco Antônio escreveu em sua página no Facebook - tirada do ar na noite desta terça-feira, 30 - que a aluna disse que seu irmão era "negro sujo", que "preto não pode dar aula no Mackenzie" e que "preto não pode ter poder". Diz a nota que “o Centro Acadêmico João Mendes Júnior repudia todo e qualquer ato de abuso de poder contra os acadêmicos, bem como como repudia toda e qualquer ofensas de cunha étnico.”Em nota, o C.A. ainda afirmou que a “aluna negou toda e qualquer acusação de racismo” e que o próprio professor Paulo Lima não trata da questão como tal. O centro acadêmico ressaltou que o fato está sendo apurado pela Faculdade e que só irá se posicionar oficialmente quando a direção do Mackenzie se pronunciar.