
24 de maio de 2013 | 16h56
Professores da rede municipal de São Paulo aprovaram na tarde desta sexta-feira, dia 24, o fim da greve que já durava 20 dias. Docentes ligados ao Sinpeem, o principal sindicato da categoria, fizeram nova manifestação em frente à Prefeitura - às 16h50 o movimento, que reuniu cerca de 6 mil pessoas, segundo o Sinpeem, já dispersava.
De acordo com a Secretaria Municipla de Planejamento, a administração se comprometeu a conceder reajuste linear de 11,46%, a ser dividido em três parcelas de 3,68% – este porcentual será utilizado na revisão geral anual nos anos de 2014, 2015 e 2016. Essa prosposta havia sido retirada da pauta pelo goveno e hoje foi retomada na negociação. A categoria já tem garantido reajuste de 10,19% para este ano e 13,43% para o ano que vem.
A Prefeitura também prometeu criação de projeto para contratação de 1,2 mil professores para educação infantil. Segundo o presidente do Sinpeem, Claudio Fonseca, não haverá corte de ponto dos grevistas. "A principal vitória do sindicato foi ter garantido o salário dos professores que entraram em greve durante os 20 dias", diz ele - que é filiado ao PPS e era vereador até a última legislatura. O PPS é alinhado ao PSDB, partido de oposição à gestão Fernando Haddad (PT).
Na negociação, os professores se prontificaram a repôr todas as aulas perdidas. A reposição ocorrerá a critério das escolas.
Atualizada às 19h51 para corrigir índices de reajuste concedidos
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