
14 de março de 2011 | 10h29
Ali, em salas de uma escola municipal, 60 alunos do ensino médio acompanham, junto com outros 14,5 mil estudantes de 133 municípios do Estado, aulas formuladas e ministradas por apenas 39 professores, em uma sala-estúdio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na capital. O programa, chamado Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Emitec), foi criado em 2008.
Os docentes, três por disciplina, foram selecionados dentro do próprio corpo de professores do Estado e passaram por curso específico para montar e apresentar as aulas. “Priorizamos o saber construir slides com boa animação, bem ilustrados, a passagem de slides com velocidade adequada para uso didático”, diz a coordenadora do Emitec, Letícia Machado.
Entre os estudantes, as novidades tecnológicas fascinam, ao mesmo tempo em que eles têm a oportunidade de aprender com os professores “da capital” – o que confere algum status extra às aulas. Outro fator, que seria listado como crítica por boa parte dos estudantes de “aulas analógicas” – como as tradicionais estão sendo chamadas –, é apontado como benefício pelos alunos. “A gente precisa prestar bastante atenção para acompanhar as aulas, mais do que o normal, e isso nos faz aprender mais rápido”, diz Quele Pinto Gomes, de 16 anos, do 3.º ano do ensino médio.
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