
31 de março de 2011 | 12h55
Um novo grupo de países – liderados pela China, seguida por Brasil e Índia – está emergindo entre as potências científicas e começa a rivalizar com superpotências como Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão.
Esse é o resultado do relatório Conhecimento, Redes e Nações: a colaboração científica no século 21, da Royal Society (a academia nacional de ciência britânica).
No Brasil, São Paulo subiu do 38º para o 17º lugar na lista de cidades com mais publicações científicas, o que “reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira”. Entre 1999 e 2003, essa representatividade era de 1,3% das pesquisas científicas globais – entre 2004 e 2008, foi a 1,6%.
O relatório classifica como “notável” o desempenho da China: a publicação de documentos científicos do país superou a do Japão e a da Europa – só é ultrapassada pelos EUA, mas deve superá-los antes de 2020. Em 1996, os EUA tinham uma produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, não chega ao dobro.
Apesar dos avanços, “nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações”, diz a pesquisa, que também identificou entre os emergentes do campo da ciência Irã, Tunísia e Turquia.
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