Sindicato convoca greve em escolas municipais de SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Profissionais em Educação do Município de São Paulo (Sinpem-SP) começa nesta quarta-feira uma greve de três dias. A entidade espera paralisar 45% da rede municipal de ensino, deixando mais de 1 milhão de alunos sem aula. A principal reivindicação da categoria é um piso de três salários mínimos. Hoje, um professor iniciante da rede recebe R$ 432. A proposta do sindicato é que esse salário seja de R$ 720 - para isso, a hora/aula passaria de R$ 4,95 para R$ 7,20. O Sinpem representa diretores, professores e outros funcionários da rede municipal de ensino. A expectativa, com a mobilização, é de que profissionais dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) também parem. Para sexta-feira está programada uma grande manifestação na frente do gabinete da prefeita Marta Suplicy (PT), no Viaduto do Chá (centro). Proposta No dia 15, a Prefeitura apresentou proposta de reajuste de 1,5% para os professores e especialistas, deixando de fora os funcionários de apoio. "Nós ignoramos essa proposta. Ela está muito abaixo da realidade. Com 1,5%, nós não vamos repor nenhuma perda real", disse o presidente do Sinpem e vereador do PCdoB, Cláudio Fonseca. Segundo ele, as perdas acumuladas da categoria estão em torno de 25,32%. Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Gestão Pública informou que, desde 2001, os professores já obtiveram reajuste de 24,28% e o quadro de apoio, de 28,02%. A secretaria afirmou que as reivindicações estão sendo discutidas no Sistema de Negociação Permanente (Sinp).

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