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Robótica ganha espaço como agente de transformação da vida escolar

Via projetos transversais, alunos desenvolvem visão crítica e múltiplas habilidades

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Por SESI
3 min de leitura

Considerada por muito tempo como uma área restrita aos gênios das exatas, a robótica hoje tem sido aplicada cada vez mais à educação. É uma ferramenta pedagógica que ajuda crianças e jovens por todo o Brasil a entenderem e gostarem de disciplinas que nem sempre são atrativas para muitos, como matemática, ciências ou física. Ou, no vocabulário “maker”, as chamadas áreas de STEAM (acrônico em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). Sim, as artes também entram nisso. A inovação é multidisciplinar, divertida e apaixonante para os jovens cientistas.

Turma de robótica do Sesi Taguatinga 

Esta visão múltipla é uma realidade cada mais presente no dia a dia das escolas. Nas salas de aula das 501 escolas do Sesi, alunos começam a ter contato com a robótica a partir do primeiro ano do ensino fundamental, ou seja, aos 6 anos de idade. As atividades continuam até o terceiro ano do ensino médio, por volta dos 17 anos.

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Durante toda a vida escolar, professores propõem projetos transversais, que englobam todas as disciplinas, desde português e ciências sociais a matemática. Estes projetos são desenvolvidos de maneira que crianças e jovens se envolvam de forma lúdica em todas e áreas do conhecimento. A robótica não é ministrada como uma disciplina isolada, pelo contrário, é uma forma de aprender na prática que costuma atrair os alunos sem pânico e com prazer.

A jornalista de Educação Renata Cafardo, do Estadão, recebeu Sérgio Gotti, gerente-executivo de Educação do Sesi, e José Júnior, professor de tecnologias educacionais do SESI-GO, para uma conversa sobre o impacto da robótica na vida dos estudantes, no dia 04 de março, com transmissão ao vivo pelo Facebook do Estadão. Assista ao bate-papo completo aqui.

José Júnior, professor de tecnologias educacionais do Sesi-GO, eSérgio Gotti, gerente-executivo de Educação do Sesi, participaram de bate-papo na TV Estadão. 

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Competição e trabalho em equipe

Diferentemente do que se imagina, a robótica vai muito além de se construir e programar robôs. “É uma área que trazia as famosas competências do século 21 quando ainda estávamos no século 20, pois, além do robô, sempre há um projeto de pesquisa a ser desenvolvido para o qual é fundamental trabalhar em equipe e desenvolver a capacidade de resolução de problemas”, diz Sérgio Gotti. O mercado de trabalho, por sinal, buscará profissionais cada vez mais com perfil empreendedor, competitivo e cooperativo, que saibam trabalhar em equipe ao mesmo tempo.

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“Nas aulas de tecnologia educacional e nos torneios, os alunos entendem que a força do trabalho em equipe é insuperável, que quando trabalham sozinhos não conseguem enxergar todos os ângulos”, explica José Júnior. Não por acaso, um dos termos utilizados nos torneios de robótica, que atraem cada vez mais os jovens a partir dos 9 anos de idade, é o “coopertition”, uma síntese entre os termos, em inglês, cooperação e competição.

Gênero e cidadania

Apesar de histórica e socialmente as mulheres serem consideradas como mais interessadas e inclinadas às áreas de humanas, os dados mostram que o jogo está virando. “Vemos nos movimentos de torneios nacionais e internacionais que os números hoje estão equilibrados, 50% de homens e 50% de mulheres, e é incrível o desempenho das meninas na robótica”, diz Gotti, que conta orgulhoso que há dois anos uma equipe só de meninas do Sesi de São Paulo ficou entre as três melhores no campeonato mundial em Houston, nos Estados Unidos.

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O tema da competição era a hidrodinâmica, e o projeto que elas apresentaram era o de uma pulseira que controla a temperatura de idosos para monitorar o grau de hidratação. O dispositivo também avisa quando é o momento de tomar água.

Na modalidade FIRST LEGO League, uma das três modalidades que desafia jovens a buscar soluções para questões da vida real, questões ligadas aos problemas das cidades sempre permeiam os projetos de pesquisa dos estudantes, o que faz os times discutirem sobre soluções urbanísticas relevantes. “City Shaper” (construindo cidades inteligentes e sustentáveis), aliás, é o tema do 2º Festival Sesi de Robótica, que acontece de 6 a 8 de março, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.

O torneio, aberto ao público, desafia estudantes do País a pensar sobre as casas, os prédios e o bairro de cada um no futuro. As equipes participantes – mais de 160 times de 23 Estados - precisam apresentar soluções inovadoras para problemas enfrentados no cotidiano como, por exemplo, transporte, acessibilidade e os cada vez mais frequentes desastres naturais.