Ranking de reputação da THE revela seis 'superuniversidades'

Instituições dos EUA e do Reino Unido têm mais que o dobro dos pontos das demais

PUBLICIDADE

Por Carlos Orsi e do portal Unicamp Ensino Superior
Atualização:

O ranking 2013 de universidades mundiais por reputação, divulgado nesta segunda-feira, 4, pela revista Times Higher Education (THE), mostra um grupo de seis instituições – chamadas pela THE de “supermarcas” – que dominam o topo da lista com ampla folga: a sétima universidade do ranking, Princeton, tem metade dos pontos de reputação da sexta, Stanford. Essas seis instituições de reputação excepcional são: Harvard, MIT, Cambridge, Oxford, Califórnia-Berkeley e Stanford. A única instituição brasileira na lista das 100 mais bem avaliadas do mundo é a USP, que aparece na faixa de 61.º a 70.º lugar.

 

PUBLICIDADE

O ranking de reputações é montado com base em questionários enviados para acadêmicos de todo o mundo. De acordo com nota divulgada pela publicação, são consultados “pesquisadores experientes e publicados, que oferecem seus pontos de vista sobre a excelência em pesquisa e ensino dentro de suas disciplinas e em instituições com as quais estão familiarizados”.

 

O editor do ranking, Phil Baty, reconhece que a reputação é um conceito “subjetivo”, mas que tem “importante impacto no mundo real, ajudando a atrair bons estudantes e professores talentosos, além de encorajar investimentos e benefícios”. As dez primeiras posições são ocupadas por sete universidades americanas (Harvard, MIT, Berkeley, Stanford, Princeton, Berkeley e Yale), duas britânicas (as já citadas Cambridge e Oxford) e uma japonesa (Universidade de Tóquio).

 

Os principais avanços do ranking vieram da região da Ásia e do Pacífico: a Austrália, descrita no material divulgado pela THE como a “maior história de sucesso” do levantamento, com seis universidades entre as 100 mais bem avaliadas, duas a mais que no ranking anterior – as ingressantes são Monash e New South Wales. A instituição australiana mais bem avaliada é a Universidade de Melbourne, na 39.ª posição. Dos 20 países representados no ranking, os asiáticos continuam a ganhar espaço: além de cinco universidades do Japão, há três de Hong Kong, duas da Coreia do Sul, duas de Cingapura, duas da China continental e uma de Taiwan.

 

Outros países com instituições presentes no ranking são Alemanha, Holanda, França, Canadá, Suécia, Rússia, Turquia, Israel e Bélgica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.