Professores estaduais decidem pela continuidade da greve em SP

Representantes dos professores deverão ter reunião com o secretário da Casa Civil ainda hoje

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Por Redação
Atualização:

Cerca de 7 mil professores se reuniram próximo do Palácio dos Bandeirante

 

 

SÃO PAULO - Em assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi, na zona sul da capital paulista, os professores da rede estadual de ensino decidiram, por volta das 16h45 desta sexta-feira, 26, manter a paralisação da atividade.

 

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No Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo, a expectativa é de que uma comissão dos professores seja recebida pelo secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, ainda nesta sexta-feira.

 

Cerca de 7 mil pessoas participam da manifestação, segundo a Polícia Militar. Após a assembleia, os professores tentam caminhar em direção ao Palácio, mas são impedidos pela PM, que chegou a utilizar gás de pimenta contra os manifestantes.

 

Com várias bandeiras da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), muitas manifestantes gritam frases contra o governo, chamando-o de "intransigente" e "autoritário".

 

Esse é o terceiro protesto desde que a categoria. Nas manifestações anteriores, os professores fecharam a Avenida Paulista. No dia 12, o ato reuniu cerca de 12 mil pessoas. No dia 19, outra passeata na mesma região contou com 8 mil.

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A classe, que iniciou a greve no dia 8, reivindica reajuste salarial de 34%, incorporação imediata das gratificações e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção.

 

(Com Julia Duailibi - matéria atualizada às 17h10)

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