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Professores e servidores de universidades protestam em SP

Cerca de 150 pessoas se manifestam em frente à Unesp durante reunião entre USP, Unesp e Unicamp

Por Carol Freitas
Atualização:

Cerca de 150 pessoas protestam nesta quinta-feira, 29, em frente à reitoria da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na rua Quirino de Andrade, no centro de São Paulo. Estudantes, funcionários e professores acompanham reunião dos reitores das três universidades estaduais - Unesp, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (Unicamp) - com o Fórum dos Seis, que representa as três categorias. Eles negociam uma pauta de reivindicações. Professores e funcionários pedem reposição salarial de perdas com a inflação retroativas a maio de 2001, que seria de 6,36%. Também pedem a incorporação aos salários de R$ 200. Os estudantes pedem melhoria na assistência estudantil, como moradia, alimentação e bolsas para pesquisa. Essa é a segunda rodada de negociações sobre o assunto. Representantes das categorias informam que há paralisação nos campi das três universidades. De acordo com um integrante do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Aníbal Cavali, a manifestação é pacífica, sem intenção de ocupação do prédio. "Dependendo do resultado da negociação, tomaremos medidas." Para Joana Salen, do Diretório Central do Estudantes da USP, a universidade tem condições financeiras de melhorar e ampliar a assistência estudantil."Hoje a situação é grave.A falta de moradia estudantil funciona quase como um segundo vestibular, pois exclui a pessoas de menor poder aquisitivo." Hoje os três grupos fazem reuniões específicas e amanhã (30) buscarão uma posição conjunta sobre os próximos passos do movimento. A Quirino de Andrade está interditada ao tráfego na altura da Avenida São Luiz. Cerca de 40 policiais acompanham o protesto, dez deles bloqueiam a entrada da Unesp.

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