Professores destacam raciocínio nas provas da GV

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mais uma vez, nada de moleza nas provas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O nível das questões de português e matemática foi considerado entre médio e difícil pelos professores do Objetivo. Já na Pontifícia Universidade Católica (PUC), os testes dividiram a opinião dos especialistas. As perguntas de física foram descritas como simples e as de geografia, como trabalhosas. No geral, o exame da FGV exigiu capacidade de raciocínio e domínio dos assuntos abordados. Na prova de matemática, os alunos tinham de responder a dez questões, cada uma com dois itens. Seis perguntas apresentavam menor dificuldade, segundo o professor Giuseppe Nobilioni. De acordo com ele, várias questões tiveram como foco temas que serão importantes para os futuros universitários de Administração e Economia. "Foi o caso dos cálculos de juros", diz o professor. Como tradição é tradição, a prova de português exigiu bastante dos alunos. Os candidatos tiveram de mostrar entendimento da gramatical e capacidade de interpretação. "O nível ficou entre médio e difícil", afirma o professor Nelson Dutra. Os candidatos tinham de elaborar pequenos textos para responder às perguntas. "Isso também aumenta a dificuldade." Os vestibulandos só tiveram refresco na redação, cujo tema foi considerado fácil. Eles precisavam escrever sobre o conteúdo programático das escolas, que obrigam os alunos a estudarem disciplinas que pouco tem a ver com eles. "Ficou fácil porque os candidatos falaram de seu próprio universo", afirmou a professora de redação Maria Aparecida Custódio. Tranqüilidade - Na PUC, as provas de matemática e física temidas por muitos alunos, foram consideradas fáceis pelos professores. De acordo com eles, as questões estavam acessíveis para quem estudou os temas básicos das disciplinas. Já o teste de história, segundo o professor Francisco Alves da Silva, foi trabalhosa. "Exigia muita capacidade de interpretação." O mesmo ocorreu com geografia. Química exigiu paciência, segundo o professor Antonio Mário Salles, principalmente por causa dos enunciados longos. Mas só uma das questões foi considerada difícil. Em inglês, vocabulário e interpretação. O nível da prova de português ficou entre médio e fácil. "Notei imprecisões nos enunciados", diz o professor Fernando Teixeira de Andrade."

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