17 de agosto de 2012 | 16h31
Os professores do campus de Guarulhos da Unifesp decidiram ontem, 16, terminar a greve e voltar às aulas. O campus estava sem atividades desde março, quando começou a greve estudantil, cerca de dois meses antes de começar a dos docentes.
De acordo como o diretor acadêmico da Unifesp Guarulhos, Marcos Cezar de Freitas, na próxima quinta-feira, 23, vai ser debatido como ficará a questão de reposição e determinada a data da volta às atividades. Segundo ele, a decisão do fim da greve foi tomada porque os professores debateram a importância de se considerar o ano letivo, já bastante prejudicado, e as aulas devem voltar 'o mais rápido possível'
Segundo a presidente da Adunifesp, Virginia Junqueira, a situação nos outros campi continua a mesma. Segundo ela, os professores do campus de Guarulhos alegam que a melhor maneira de responder á crise é voltar as aulas por conta do calendário ter sido interrompido ainda em março, antes das outras. Porém, segundo ela, a decisão do campus não significa que os professores discordem da movimento nacional. "A gente respeita a decisão das assembleias dos campi", diz.
A volta às aulas ainda depende da decisão dos estudantes. O aluno Micael Melchiori, da comissão de comunicação do comando de greve, diz que essa questão também será debatida na próxima semana. "Até a próxima quinta-feira, a gente continua em greve", afirmou. Uma das reivindicações parece longe de ser atendida, pois a congregação do campus decidiu pela prorrogação da licitação para a construção do prédio principal, que nunca saiu do papel.
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