Professores da Unicamp voltam a discutir greve

Professores e funcionários das universidades estaduais querem 33% da receita total de impostos do Estado para a educação em geral

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Por Agencia Estado
Atualização:

Assembléia da Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), realizada nesta terça-feira, decidiu manter o estado de mobilização e o indicativo de greve, mas não o início imediato da paralisação: o início efetivo de uma greve deverá ser discutido em nova assembléia, prevista para até o dia 28, quarta-feira da próxima semana. Os professores da Unicamp também não farão um dia de paralisação nesta quarta-feira, dia 21, quando ocorrerá audiência pública sobre o orçamento do estado de São Paulo na Assembléia Legislativa. Professores e funcionários das três universidades estaduais de São Paulo cobram mais verbas para a educação no Estado. Os funcionários da Unicamp suspenderam a greve no último dia 12. As categorias querem 33% da receita total de impostos do Estado para a educação em geral, incluindo a destinação de 11,6% do ICMS para as universidades estaduais. A Associação dos docentes da USP (Adusp), que realizou assembléia nesta segunda-feira, dia 19, também optou por não dar início à greve. Mas a Adusp prevê paralisação no dia 21, para comparecer à Assembléia. Os funcionários da USP estão em greve desde o dia 8. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), decidiram pela greve professores dos campus de Assis, Franca e Marília. Os funcionários estão paralisados em várias outras unidades (veja quadro).

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