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Professores da rede estadual de SP decidem fazer greve

Profissionais da categoria fazem manifestação em São Paulo e atrapalham o trânsito na Avenida Paulista

Por Fabiana Marchezi
Atualização:

Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram, em assembléia, entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira. Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o protesto é, principalmente, contra o Decreto 53.037, assinado pelo governador José Serra (PSDB) no dia 28, que altera remoções, substituições e contratações temporárias da categoria.                                                                                                                     Robson Fernandjes/AE   Eles pedem também reajuste salarial, plano de carreira, extensão de gratificações a professores aposentados e melhores condições de trabalho em sala de aula. Entre as reivindicações de uma pauta entregue em janeiro a Serra, estão ainda a limitação de 35 alunos por turma e o fim da progressão continuada dos estudantes.   Nesta sexta, cerca de 5 mil professores, segundo a Polícia Militar (PM), ou 30 mil, conforme a Apeoesp, realizaram uma passeata na capital. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os manifestantes seguiram rumo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), ocupando vias desde o cruzamento da Rua da Consolação com a Avenida Paulista até a Praça Franklin Roosevelt.   Em nota, o governo do Estado lamentou a decisão da Apeoesp. Conforme o governo estadual, "menos de 2% dos 250 mil professores na rede estadual estiveram nesta sexta-feira, 13 de junho, em frente à sede da secretaria". "Não se justifica o voto de um grupo de professores à paralisação, exceto por motivação política", diz o comunicado. "A decisão de regular as transferências de professores foi adotada com o objetivo de melhorar o aproveitamento escolar, garantindo a continuidade do trabalho pedagógico e o estreitamento na relação entre mestres e alunos", alegou a secretaria.

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