26 de novembro de 2010 | 09h46
Professor de química e física do ensino médio em Remanso e vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do município, Eduardo Ferreira Affonso evita falar sobre o indiciamento por ter vazado o tema da redação do Enem. “Errei e vou pagar, mas não vou comentar mais.”
Segundo o diretor do colégio Ruy Barbosa, onde teve início o vazamento do tema da redação, Antônio Fernandes Lima, a professora Marenilde, que trabalha na instituição, está arrependida de ter informado o marido e o filho sobre a prova. “Ela está muito abalada, chora muito”, conta.
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Marenilde e Affonso foram indiciados por violação de sigilo funcional qualificado (por ter causado prejuízo à administração pública e a outras pessoas), com pena prevista de até seis anos de prisão. O filho, que tenta pela terceira vez ingressar na faculdade de Medicina, teve a prova do Enem anulada pelo MEC.
Lima, que coordenou a aplicação do exame no local, garante que este foi o único vazamento ocorrido na escola, apesar de a prova ampliada ter sido aberta e mostrada a um grupo de fiscais antes do início da aplicação. Essa prova é uma versão maior do exame, feita para tirar dúvida de estudantes que não enxergam as letras pequenas do caderno oficial de perguntas.
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