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Primeira colocada no ranking do Enem mantém grupo seleto de alunos

Turmas do Objetivo Integrado costumam reunir estudantes de alto nível; em segundo lugar, ficou o Colégio Etapa 3

Por Victor Vieira
Atualização:
Espelho. Luana, Eric e Matheus: 'Você se sente capaz' Foto: Amanda Perobelli/Estadão

Com menos alunos e foco no vestibular, o Colégio Objetivo Integrado se manteve no topo do ranking nacional do Enem, considerando a média das provas objetivas (Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Humanas). Já a segunda colocação ficou com uma estreante: uma nova unidade do Colégio Etapa, também da capital. 

No Objetivo Integrado, na Avenida Paulista, os conteúdos obrigatórios do ensino médio são dados em dois anos. A terceira série serve para revisão. Há aulas de reforço ou aprofundamento à tarde, mas não são obrigatórias. 

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As turmas do Integrado costumam reunir alunos de alto nível, muitos medalhistas de olimpíadas, como de Física, Robótica ou Matemática. Outras escolas chegaram a acusar o Objetivo de criar uma “escola dentro da escola” para se sair bem no ranking.

A diretora Vera Antunes diz que não é estratégia de marketing. “Temos ali um aluno com perfil de se dedicar mais, que quer um tratamento especial”, explica. Ela observa ainda que a escola não respira somente vestibular. “Temos saraus, festivais de música, que os alunos participam”, afirma. 

Para Luana Cattan, de 17 anos, a convivência com colegas de alto nível inspira melhores resultados. “Você vê o outro indo bem e sente que também é capaz”, diz ela, do 3.º ano do ensino médio. Segundo os alunos, a pressão existe, mas é “suportável”. Para o primeiro ano, geralmente são duas turmas. Nas séries seguintes, fica uma classe, porque alguns alunos resolvem mudar.

Novidade. No segundo lugar do ranking geral, aparece o Colégio Etapa 3, no mesmo local em que funciona a antiga unidade, na Vila Mariana. Edmilson Motta, diretor da escola, diz que não fizeram isso para melhorar a posição. “Montamos essa turma para os alunos que têm interesse em universidades estrangeiras”, afirma. 

Segundo ele, além dos conteúdos do ensino médio, são dadas matérias exigidas em provas americanas. “São alunos interessados em carreiras de Tecnologia ou Artes. Se fôssemos fazer uma turma dos melhores, juntaríamos os candidatos de Medicina”, diz Motta. 

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