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Prêmio quer adotar líderes sociais

Para se chegar aos 50 vencedores do prêmio, que será entregue dia 13 de maio, foram analisadas 429 instituições de todo o País

Por Agencia Estado
Atualização:

Em sua 7.ª edição, o Prêmio Bem Eficiente, que distingue as melhores entidades beneficentes do País, apresenta uma novidade: o projeto Adote um Líder Social. De agora em diante, as instituições premiadas indicarão um de seus líderes para ser ?adotado? por alguma empresa interessada. A idéia é que o escolhido receba os mesmos benefícios que os empregados do adotante, como plano de saúde, vale-alimentação, cesta básica, cursos, viagem de férias e presente de fim de ano. Segundo Stephen Kanitz, da consultoria Kanitz e Associados, que organiza o prêmio, a intenção de valorizar os líderes sociais surgiu da constatação de que na maioria das instituições filantrópicas, eles são pessoas abnegadas, que pouco aparecem e têm muitas carências. ?Muitas vezes aqueles que estão à frente de entidades beneficentes têm salário pequeno, não têm plano de saúde, nem de aposentadoria?, diz Kanitz. A adoção visa a suprir isso. Kanitz acredita que muitas empresas vão aderir ao projeto, que está sendo patrocinado pela Care Plus. ?Em três anos, esperamos que o número de adotados chegue a 3 mil.? De acordo com ele, as empresas gastarão entre R$ 500,00 a R$ 800,00 por mês por adotado. Esse valor, no entanto, jamais será dado em dinheiro vivo, mas em benefícios. Criado em 1997, o Prêmio Bem Eficiente tem por objetivo dar reconhecimento público às entidades do terceiro setor, que têm os maiores níveis de produtividade, eficiência e transparência em suas atividades. ?Queremos divulgar o trabalho dessas entidades e mostrar que, ao contrário do que muitos pensam, existem centenas de instituições sérias e bem eficientes na área social no Brasil?, explica Kanitz. ?As 50 premiadas deste ano devem ser encaradas como exemplo de um número bem maior de entidades sérias e muito eficientes do País.? Segundo Kanitz, muitas empresas ainda temem fazer donativos por não conhecer ou confiar na eficiência das entidades do terceiro setor. ?Por isso, muitas delas criam projetos e institutos próprios, duplicando esforços e custos administrativos?, diz. ?A premiação ajuda a mostrar maior transparência dessas organizações. Tanto que os vencedores passam a conquistar doações maiores e mais freqüentes.? Para se chegar aos 50 vencedores do prêmio, que será entregue dia 13 de maio, foram analisadas 429 instituições de todo o País, submetidas a 42 critérios diferentes de avaliação, incluindo o exame da situação financeira da entidade e de seus dirigentes. Das vencedoras, 32 são do Estado de São Paulo, 3 do Paraná, 4 de Minas Gerais, 2 do Rio, 2 de Pernambuco e uma de cada um dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás e Sergipe.

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