Prefeitura alega falta de terrenos para escolas

"A gente previa que os CEUs ficariam prontos em 2002, mas houve um atraso na licitação"

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Secretaria Municipal da Educação de São Paulo sustenta que não conseguiu cumprir o programa anunciado no ano passado de substituir 14 escolas de lata por causa de problemas relacionados à construção dos Centros Educacionais Unificados (CEUs). Das 14, apenas uma foi substituída: a Escola de Educação Infantil (Emei) Cohab Heliópolis. "A gente previa que os CEUs ficariam prontos em 2002, mas houve um atraso na licitação e agora, de maio a junho, 17 centros estarão prontos", diz a secretária interina, Maria Aparecida Perez. Segundo ela, essas construções vão absorver os alunos de oito escolas de lata, entre escolas de educação infantil e escolas de educação fundamental (Emef). Maria Aparecida disse que as crianças das Emeis poderão mudar de prédio ainda no primeiro semestre e que as do ensino fundamental precisarão esperar até agosto. A secretária disse que a Prefeitura mantém a meta de desativar, até o fim de 2004, todas as 58 escolas de lata. Segundo Maria Aparecida, o maior problema da secretaria é encontrar terrenos disponíveis próximos a áreas com demanda por escolas. A secretaria está tentando encontrar 14 áreas para a desapropriação e outras dez são objeto de negociação com o CDHU. A Secretaria do Estado de Educação também planeja substituir até o fim de 2004 todas as 235 salas de aço pré-moldado espalhadas pelo Estado - a maioria delas na Grande São Paulo. "Quinze escolas já estão sendo feitas e vão absorver 42 salas de aço, sem dúvida ainda este ano", promete Gianpaolo Smanio, diretor-executivo da Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão responsável pelas obras da secretaria. A construção de outras sete escolas - todas de alvenaria - entra este ano em fase de licitação. Smanio afirma que ainda neste ano, outras 20 obras vão entrar em fase de projeto. "É difícil encontrar terreno para construir. Essas escolas pré-moldadas foram construídas porque no local não havia condições de construir uma escola de alvenaria."

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