07 de outubro de 2009 | 07h47
Com o adiamento do Enem, o Ministério da Educação (MEC) prorrogou o prazo para alunos que quiserem mudar a cidade em que farão aprova. Por causa de problemas de logística, muitos candidatos tinham sido alocados para municípios diferentes dos que moram.
Veja também
Nova data do Enem atrapalha outros vestibulares
Outro suspeito de fraude do Enem é indiciado pela PF
Professores recomendam estudar; tire suas dúvidas
Na web, alunos lamentam e festejam cancelamento
Enem fraudado é disponibilizado para simulados pelo MEC
Suspeito conta na PF que guardou Enem na cueca
Força tarefa vai garantir segurança do Enem, diz Haddad
Fracasso do Enem prejudica o Brasil, diz Serra
Acompanhe as notícias sobre o Enem e veja a prova cancelada no Estadão.edu
Blog da Renata Cafardo: Bastidores do vazamento do Enem
TV Estadão: Ministro da Educação fala sobre vazamento
O pedido de transferência pode ser feito a partir de desta quarta, 7, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (www.inep.gov.br). São cinco dias para fazer a alteração.
As fundações Cesgranrio (UFRJ) e Cespe (UnB) coordenarão a aplicação do exame em substituição ao consórcio Connasel, afastado sob a acusação de falhas na segurança e responsabilidade na violação da prova.
Ainda não foi divulgado o valor do contrato emergencial. A definição do calendário e da logística do exame foi fechada na terça após reunião entre os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Justiça, Tarso Genro. Uma força-tarefa, constituída por empresas privadas e instituições públicas, ficará
encarregada do exame.
O novo consórcio vai escolher a gráfica onde serão impressas as mais de 4,1 milhões de provas do Enem,em substituição à Plural, na Grande São Paulo, de onde foram furtados os exemplares.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) cuidará da logística da distribuição das provas nos mais de 1,8 mil municípios.
À Polícia Federal caberá dar apoio de inteligência e monitorar todas as etapas do Enem. O objetivo é identificar pontos de fragilidade e assegurar a inviolabilidade do exame. O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, coordenará pessoalmente a atuação da polícia, que não participou do exame anulado alegando impedimento do Tribunal de Contas da União (TCU).
"A direção do Tribunal entendeu o caráter emergencial da situação e a restrição legal foi superada", disse Haddad.
A Força Nacional de Segurança Pública ficará de sobre aviso e pode ser acionada em algumas regiões que apresentem maior vulnerabilidade.
A Polícia Rodoviária Federal também poderá ser acionada.
Encontrou algum erro? Entre em contato