11 de agosto de 2011 | 14h03
Em meio aos embates entre policiais e mascarados, os manifestantes que estavam acampados em frente à universidade lançaram pedras e objetos cortantes contra as forças policiais. Os policiais reagiram com jatos de água.
Para a professora de educação física Dalva Silva, a participação dos encapuzados nos atos de hoje “desvirtua” a série de protestos que vêm ocorrendo no Chile. Incomodada com a ação do grupo, Dalva se colocou entre os encapuzados e os policiais. “Nós temos de defender a educação e a melhoria do sistema”, gritou ela, em meio aos enfrentamentos.
Nos últimos dias, Santiago e várias cidades chilenas enfrentam protestos comandados por estudantes e professores. Porém, outras categorias aderiram às ações. Os manifestantes reivindicam mudanças no sistema educacional do país, ampliando os investimentos e garantindo a gratuidade no ensino superior.
O governo do presidente Sebastián Piñera promete rever o plano de reforma para a educação que foi anunciado na semana passada. Os estudantes e professores exigem, no entanto, mais mudanças. Os organizadores dos protestos marcaram paralisações para os dias 7, 24 e 25 de agosto.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam, e a emissora estatal de televisão do Chile, TVN.//Edição: Graça Adjuto
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