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PM contém protesto de retardatários da Unicamp em BH

Os seis vestibulandos chegaram ao local das provas cerca de cinco minutos atrasados, e, tendo sido impedidos de entrar, iniciaram o protesto no colégio

Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Militar teve de ser acionada para que a primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizada na capital mineira, neste domingo, no Colégio Municipal Marconi, no bairro Gutierrez, ocorresse com tranqüilidade. Isso porque seis vestibulandos, que chegaram ao local das provas cerca de cinco minutos atrasados, foram impedidos de realizar os exames. Revoltados, os retardatários iniciaram um protesto, que foi controlado pela polícia mineira. Os portões foram fechados pontualmente às 13h45. Os retardatários se posicionaram nos jardins, em frente ao colégio, próximos às salas onde estavam sendo feitas as provas e começaram a xingar e a exigir o acesso ao exame. Apesar de um funcionário da Unicamp ter apresentado o manual, contendo as considerações sobre o vestibular, incluindo o horário de chegada para as provas, os retardatários mantiveram o protesto. "O jeito foi acionar a polícia que contornou a situação e garantiu a realização das provas. Infelizmente, as regras estavam no manual e quem não concordar com elas deve procurar a Justiça", explica Edson Nucci, coordenador do vestibular da Unicamp na capital mineira. Em Belo Horizonte, eram esperados 823 candidatos. Porém, 32 faltaram, incluindo os seis atrasados. Ao final da prova do dia, que contou com questões dissertativas, além da redação, alguns vestibulandos mostravam-se confiantes e outros desanimados, já na primeira fase. A estudante mineira Camila Chaves, de 18 anos, da cidade de Arcos, que tenta entrar no curso de Medicina, achou o grau de dificuldade das questões baixo. "Achei a prova tranqüila. Acredito que vou para as próximas etapas", diz. Já o estudante Fabrício Alves, de 18 anos, da cidade de Ipatinga, que tenta entrar no curso de Engenharia e Controle de Automação, saiu do exame pensando nos próximos concursos. "Realmente tive muitas dificuldades com as questões que tratavam de agricultura e agronegócio. Para mim, acho que a Unicamp ficou difícil. Por isso, vou intensificar os estudos para os outros vestibulares que ainda irei fazer até o final do ano", lamenta.

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