SÃO PAULO - Manifestantes farão na noite desta terça-feira, 15, novo protesto na Avenida Paulista, na região central, contra a reorganização proposta pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), suspensa no começo deste mês. O ato é convocado nas redes sociais por movimentos ditos apartidários. Já um grupo de escolas ocupadas nega participação no protesto.
A ideia é iniciar a manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Paulista, às 18 horas. O ato, com mais de 2 mil participantes confirmados no Facebook, é convocado pelos grupos 'Chega de Geraldo Alckmin', 'Mudança Já', 'Ocupe sua Escola' e 'Queremos Revolução Já'. "Não vamos cair em papo furado, queremos a garantia de cancelamento desse projeto insano que é a reorganização das escolas", diz o convite para a passeata.
Até a manhã desta terça, 62 escolas estavam tomadas por alunos contrários à reforma da rede estadual. No auge do movimento, eram 196 colégios ocupados. A reorganização pretendia aumentar o número de unidades de ciclo único (ensino fundamental 1, ensino fundamental 2 e ensino médio).
Já o Comando das Escolas em Luta, no Facebook, nega participação nesse protesto. "Não iremos unificar o ato, pois não sabemos quem está à frente desse ato do dia 15, os atos do comando são organizados por escolas que participam dele, assim conseguimos fazer de acordo com a nossa pauta e a nossa organização!", diz o texto, na rede social.
No último protesto contra a reorganização escolar, na semana passada, black blocs entraram em confronto com policiais militares. PMs chegaram a invadir o Teatro de Arena, no centro da capital, em perseguição a três manifestantes.