Passo a passo até a Fuvest

Para quem começou a se preparar agora, a dica básica é montar cronograma de estudos

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Por Carlos Lordelo e Lorena Amazonas
Atualização:

Filho e neto de advogados formados pela Faculdade de Direito da USP, Lucas Moraes, de 17 anos, quer manter a tradição da família e vai atrás de uma cadeira na prestigiosa São Francisco. A preparação começou já no ano passado, quando prestou a Fuvest como treineiro e passou para a 2.ª fase. Também fez o Enem.

 

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“Pude ver como é enfrentar exames longos”, diz Lucas, aluno do 3.º ano do Colégio Stockler. Agora, ele pretende se inscrever nos vestibulares da PUC, FGV e Unesp “só para ganhar experiência”.

 

Segundo especialistas, participar da seleção de outras faculdades e de simulados é só uma das estratégias que os vestibulandos da Fuvest podem adotar. Antes, devem escolher a carreira (ou, ao menos, a área) para a qual vão se candidatar. Isso vai definir a importância de fazer cursinho ainda durante o ensino médio. “Transmitimos ao aluno não só capacitação técnica, como também física e psicológica”, diz Alberto Nascimento, coordenador do Anglo.

 

Para quem começou a se preparar agora, a dica básica é montar um cronograma de estudos. Divida o dia em três turnos: o da escola/cursinho, o dos exercícios e leituras individuais e o do lazer. Também é importante que o candidato faça atividade física, durma cedo e separe os domingos para descansar.

 

Ter um lugar específico para os estudos em casa é fundamental. O aluno deve separar tempo para revisar as diferentes matérias, ler diariamente os jornais e livros da lista obrigatória e também treinar a redação. “Só assistir à aula não faz o aluno aprender”, afirma Silvana Leporace, orientadora educacional do Colégio Dante Alighieri.

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