17 de agosto de 2012 | 16h58
O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) promoveu ontem uma votação em urna que registrou 959 votantes, dos quais a maioria aprovou o fim da paralisação.
No entanto, o presidente do Andes em Santa Catarina, Paulo Rizzo, disse à Agência Brasil que não arrisca dizer se no próximo dia 23, quando a entidade faz assembleia, todos os professores irão votar pelo fim do movimento grevista. “Não é possível fazer essa afirmação. Vamos ter de esperar a assembleia. Não houve ainda uma decisão sobre o assunto”, disse ele.
A UFSC reúne quatro campi em Florianópolis, Araranguá, Joinville e Curitibanos. A greve em Santa Catarina começou no dia 11 de julho, depois do primeiro semestre letivo. Pelos dados do Andes nacional, docentes de 57 universidades mantêm o movimento de greve, que já dura quase três meses na maior parte dos casos, em rejeição à proposta do governo.
Texto encaminhado ontem pelo Andes ao Palácio do Planalto inclui as duas propostas de reajuste feitas pelo Ministério da Educação aos docentes - de 12% a 40% e de 25% a 40%. Porém, os professores se queixam da falta de diálogo.
O Andes diz ainda que os percentuais aumentam as distorções salariais existentes na carreira. O reajuste de cada professor depende de vários fatores, inclusive títulos, se é mestre, doutor ou pós-doutor, se tem dedicação exclusiva e quantas horas trabalha.
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