
24 de janeiro de 2014 | 03h00
Hélio Guerra Vieira foi um dos pesquisadores que lideraram a construção do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, em 1972. Foi reitor, presidiu a Fapesp e o Instituto de Engenharia de São Paulo.
Como foi fazer o ‘Patinho Feio’?
Naquela época só se tinha acesso ao software e passou a se ter acesso a hardware também. Começamos a trazer especialistas do exterior. A gente sugeriu, e eles toparam, fazer um computador pequeno.
Na reitoria, o senhor se deparou com a Assessoria Especial de Segurança e Informação, órgão da ditadura.
Tinha uma sala onde havia um general chamado Franco. Ele dava parecer sobre os processos de contratação da USP. Disse ao comandante do 2.º Exército que o serviço não nos interessava mais. Deixaram a sala com os arquivos. Eram 12 processos aprovados internamente (e parados). Mandei contratar todo mundo.
E sobre o futuro, é possível aumentar a produção científica?
O crescimento da produção científica está acontecendo. O impacto agora são as consequências da internet, que vai mudar o perfil das escolas. Os cursos a distância vão impor.
Leia entrevista na íntegra aqui.
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