Organização emprega 15 mil no mundo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que se propõe a levar cuidados de saúde a vítimas de catástrofes, conflitos, epidemias e exclusão social, independentemente de raça, política ou crenças. Também assume como missão a tarefa de sensibilizar a sociedade sobre as condições de vida das populações que atende. A organização foi criada em 1971 por um grupo de jovens médicos e jornalistas que, em sua maioria, tinham trabalhado como voluntários em Biafra, região da Nigéria. Hoje, mais de 15 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em cerca de 90 países. No final dos anos 60, Biafra havia sido destruída por uma guerra civil brutal. Enquanto trabalhavam para socorrer as vítimas do conflito, eles perceberam que as limitações da ajuda humanitária internacional da época eram fatais. Para tratar dos doentes e feridos era preciso esperar por um entendimento entre as partes em conflito ou pela autorização oficial das autoridades locais. Além do emperramento burocrático, os grupos de ajuda humanitária não se manifestavam diante dos fatos testemunhados. A organização surgiu com o objetivo de levar cuidados de saúde para quem mais precisa, independentemente de interesses políticos, raça, credo ou nacionalidade. No Brasil No Brasil, a MSF tem estrangeiros brasileiros trabalhando em seus programas. No ano passado, iniciou o Projeto Marcílio Dias, que oferece cuidados de saúde e psicossocial aos moradores da comunidade carente de Marcílio Dias, localizada no Complexo da Maré, na região norte da cidade do Rio de Janeiro. O Centro de Atenção Integral à Saúde de Marcílio Dias oferece atendimento de clínica geral, pediatria e ginecologia à população, além de consultas de psicologia e apoio de serviço social. São também oferecidos serviços de curativo, nebulização e vacinação. Há também o trabalho de voluntários em programas de atividades socioeducativas para jovens da comunidade, como o Meio-fio, que oferece assistência médica, social e psicológica a moradores de rua da zona sul e do centro do Rio de Janeiro e estimula a organização destas pessoas. Desde 2002, no Vale do Jequitinhonha (2002), a MSF intervém, em caráter emergencial. Após a maior enchente dos últimos anos na região. leia também   ONG humanitária quer brasileiros sem fronteiras      leia mais sobre formação e carreiras

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