
24 de janeiro de 2014 | 03h00
Além de assumir a reitoria da USP, o carioca Roberto Lobo foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e do CNPq. Blogueiro do Estado, falou sobre os problemas de expansão.
O ritmo de crescimento da USP tem de ser moderado? A USP já tem gente demais. As maiores universidades do mundo não têm mais de 40 mil alunos. A USP já tem quase 100 mil. É complicado gerir uma instituição assim. É preciso que o Estado decida o que quer da USP: uma universidade de massa, de fronteira ou que atue no ranking mundial. O que não pode é que a USP tenha de ser tudo.
Quais os outros gargalos?
A USP tem de melhorar os processos de avaliação, se planejar financeira e cientificamente, com adequação de áreas prioritárias, como trabalhar com núcleos de pesquisa. Se olharmos os índices de citação, a USP não está bem. Tem de planejar como suas pesquisas terão mais impacto.
Como ampliar o diálogo com os alunos?
Para mim, não pode entrar na reitoria. Essa invasão repetitiva da reitoria da USP na história é uma aberração, é uma doença crônica.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.