24 de setembro de 2010 | 10h42
Apenas 16 das 43 unidades da Universidade de São Paulo (USP) responderam à reitoria com críticas e sugestões à proposta de novas diretrizes para as graduações, aprovada na semana passada pelo Conselho Universitário. Para a reitoria, o importante é que foi aberta a oportunidade de participação, mas a Associação de Docentes da USP (Adusp) diz que faltou debate.
Pelas novas diretrizes, haverá análise de currículos e modernização dos projetos pedagógicos, discussão sobre os cursos de baixa demanda e baixo impacto social, identificação das causas de evasão escolar e maior atenção aos cursos noturnos. Existe a possibilidade de cursos que não se adequarem serem fechados. Na USP Leste, os cursos já começaram a ser remodelados.
“A questão tramitou por vários meses. É bom que os interessados se manifestem, mas não se pode obrigá-los”, afirmou o reitor da USP, João Grandino Rodas. “Mas houve participação de todos porque a questão foi aprovada pela Comissão de Graduação e pelo Conselho Universitário, dos quais todas as unidades da USP fazem parte.”
“Chamou atenção o fato de 27 não terem de pronunciado”, diz o presidente da Adusp, João Zanetic. “Nas respostas, algumas unidades reclamaram que o tempo para a análise foi curto. Outros retornos foram breves.”
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