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Nova reunião entre governo e professores acontece na tarde desta terça-feira

Representantes do Ministério do Planejamento e dos sindicatos dos professores dão continuidade às negociações

Por com Agência Brasil
Atualização:

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, vai se reunir com os sindicatos dos professores em greve  às 17 horas desta-terça-feira. A reunião acontece despois do encontro desta segunda ter terminado sem chegar a um acordo entre governo e grevistas.

Após a última reunião, Mendonça reconheceu que não houve avanço nas negociações. “Ainda estamos muito longe de um acordo”, admitiu. Representantes da categoria demonstraram ao governo insatisfação com a proposta de reajuste salarial apresentada no dia 13. Segundo a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva Oliveira, a rejeição foi por unanimidade. “Temos uma grande divergência com o governo enquanto concepção. O conjunto das entidades rejeitou por unanimidade e o governo avalia que tem avanço na sua proposta. O que eles oferecem desestrutura ainda mais nossa carreira”, disse Marinalva. Nesta segunda, o Andes apresentou ao governo documento com 13 itens que desqualifica a proposta de aumento salarial oferecida. Segundo o texto, “a proposta foi elaborada sem a definição de conceitos, de critérios e de índices necessários à reorganização e à afirmação de direitos” e ainda classificou como “desestruturação da carreira docente e da malha salarial correspondente”. Dados do Andes e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, o governo tem trabalhado “arduamente” para a resolução do problema. “Estamos trabalhando arduamente para chegar a um acordo para que possamos retomar atividades, recuperar o tempo de greve e para que nossos alunos não sofram prejuízos ainda maiores que já tiveram”.

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