Com táticas bem mais pacíficas que as dos jovens americanos, estudantes brasileiros também se dedicam ao combate à aids. Aluna de Enfermagem, Tabata Baicere, de 23 anos, é presidente da liga estudantil de saúde sexual e reprodutiva da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu, que promove campanhas de conscientização, ensina a usar métodos contraceptivos e promove eventos científicos.
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A liga, agremiação comum em faculdades de Medicina, reúne 15 alunos. Na última campanha Fique Sabendo, encerrada no início do mês, o grupo ajudou a divulgar no câmpus a importância de se fazer o teste do vírus HIV. Os estudantes também organizam simpósios anuais e mantêm parceria com uma escola pública, onde orientam sobre prevenção de DSTs e gravidez indesejada.
“É mais tranquilo trabalhar com adolescentes porque falamos a língua deles. Mas sempre surgem aquelas dúvidas que te deixam desconcertada”, diz Tabata, que está no 3º ano de Enfermagem. Para a professora Elen Castanheira, orientadora do grupo, o contato com a comunidade agrega conteúdo à formação universitária. “Eles aprendem a reconhecer o paciente como sujeito de direitos e a lidar com a dificuldade de trabalhar nessa área, que é carregada de valores.”
FRASE
"Todo mundo tem o direito de ser feliz, de ter prazer, mas vamos fazer as coisas da maneira mais correta?"
Tabata Baicere, aluna da Unesp