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'Não será fácil a gestão do MEC', diz ministro

Janine Ribeiro afirmou que, além da reformulação de programas, o governo vai ter de diminuir ritmo de expansão do ensino superior

Por Isadora Peron
Atualização:
'Obras que estão avançadas serão concluídas; obras que estão muito no início serão adiadas' Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Em tempos de ajuste fiscal, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou nesta terça-feira, 9, que "não será fácil a gestão do MEC" este ano. Em audiência pública no Senado, Janine garantiu que os repasses para questões essenciais, como a merenda e o transporte escolar, serão preservados, mas que outros programas, como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciências Sem Fronteiras, terão de ser reformulados para se adequarem à nova realidade.

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"Não será fácil a gestão do MEC este ano. Isto eu deixo muito claro, e nós estamos procurando fazer o melhor de nós. Não adianta nós brigarmos com a realidade. Nós temos limites no orçamento e o orçamento é limitado pela economia. Então, não podemos propor ou prometer o que não é viável agora", disse.

Janine afirmou que, além da reformulação de programas, o governo também vai ter que diminuir o ritmo de expansão do ensino superior: "Obras que estão avançadas serão concluídas; obras que estão muito no início serão adiadas. É com dor no coração que dizemos isto, mas a realidade é esta".

Apesar de o slogan do novo governo da presidente Dilma Rousseff ser Pátria Educadora, o ministério foi o terceiro mais atingido pelo corte no Orçamento anunciado no mês passado. A pasta perdeu R$ 9,4 bilhões em recursos e terá que trabalhar com um orçamento na ordem dos R$ 39 bilhões.

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