MPF vai investigar ingestão de combustível em trote

Calouro teria sido obrigado a ingerir álcool combustível em Fernandópolis (SP)

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Por Carolina Stanisci
Atualização:

O Ministério Público Federal cobrou explicações à Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo). Ontem um calouro da instituição teria sido obrigado a beber álcool combustível em Fernandópolis, no interior de São Paulo.  O estudante registrou boletim de ocorrência e teria chegado à delegacia embriagado e com as roupas rasgadas."É importante investigar esse episódio infeliz, para que não aconteça novamente", afirmou o procurador da República em Jales (SP) Thiago Lacerda Nobre. Responsável pelo ofício, Nobre deseja saber quais as medidas adotadas pela instituição para apurar a autoria do caso e que providências serão tomadas para evitar o problema no futuro. Em setembro, o MPF recomendou a todas as instituições de ensino superior paulistas medidas para coibir a prática do trote violento. A Unicastelo foi uma das que responderam à recomendação e se comprometeram, por escrito, a coibir a prática do trote. Caso seja constatado que não tomou nenhuma medida preventiva, pode ser acionada judicialmente pelo MPF. Leia mais:Estudante é obrigado a beber álcool combustível em trote  MPF declara guerra à violência contra os calouros   .  

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