MEC assume compromisso com estudantes e diz que vai criar programa de consolidação da expansão

Reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, após mobilização dos estudantes

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Por Redação
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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou nesta terça-feira, 26, durante audiência com representantes de movimentos estudantis, que criará um programa de consolidação da expansão das instituições federais de ensino superior. Dentro do programa, a prioridade será, segundo o ministro, a assistência estudantil, que possibilitará, entre outras coisas, maior apoio para alimentação e moradia dos alunos.

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“Estamos fazendo um grande esforço de inclusão social”, afirmou Mercadante. Ele lembrou que a verba destinada ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) saltou de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 500 milhões em 2011. A entidade estudantil, por sua vez, defende um investimento de R$ 1,5 bilhão.

Na reunião com o ministro, os estudantes levaram uma pauta de reinvindicações, que Mercadante se comprometeu a encaminhar para os reitores das universidades federais e cobrar resposta. “Vamos criar uma comissão para acompanhar e monitorar a resolução das situações indicadas no documento, mas sem ferir a autonomia das universidades; o MEC pode apoiar, acompanhar, fiscalizar e avaliar”, enfatizou.

Segundo Daniel Iliescu, presidente da UNE, o ministro pediu um prazo de 15 dias para cumprir com os compromissos assumidos e apresentar um proposta aos estudantes. "Nós valorizamos a atitude no ministério, mas só vamos comemorar após a definição dos acordos dentro do período prometido."

Expansão

.  Para o ministro, é visão simplista achar que o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) compromete a qualidade da educação superior. Em sua visão, a interiorização das universidades permite reduzir as desigualdades de acesso a essa etapa de ensino. Até 2003, havia 45 universidades federais e 148 campi. Com a expansão, até 2014 serão 63 universidades federais e 321 campi em todo o País.

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