Mackenzie aplica provas com nível médio de dificuldade e conteúdos tradicionais no vestibular

Exame foi realizado neste sábado para preencher 4.150 vagas em cursos de graduação

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Por Redação
Atualização:

O Mackenzie realizou o vestibular de verão neste sábado, 8. O exame selecionará alunos para 4.150 vagas em cursos de graduação nos câmpus de Higienópolis, Campinas e Alphaville. Ao todo, estavam inscritos 21.879 candidatos.

 

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Parte dos alunos fez uma prova de manhã e os demais resolveram outro exame à tarde. As duas provas tinham questões e propostas de redação diferentes. Todos os candidatos precisaram responder a 60 testes, além de escrever um texto dissertativo.

 

As respostas das questões já foram divulgadas. À noite, o Mackenzie alterou o gabarito de um teste de física que caiu na parte da manhã. A alternativa correta da questão 58 (prova tipo A) passou a ser a letra A. Na prova tipo B, a resposta da questão 5, agora, é a letra E.

 

Também foi anunciada a anulação de uma questão de biologia da prova da tarde. Trata-se do teste 43 (caderno A) e 46 (caderno B).

 

A banca disse que houve "equívoco de transcrição de gabarito", no caso da alteração da resposta de física, e "problema de diagramação", no caso da anulação de biologia.

 

Para o coordenador de vestibulares do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento, as provas tinham nível médio de dificuldade. "São poucas questões para cada matéria. Houve disciplinas em que o conteúdo abordado foi pouco abrangente", diz o professor.

 

Segundo o coordenador do Objetivo Daily de Matos Oliveira, ficou a impressão de que as provas foram feitas por bancas diferentes. "Tinha matéria com questões mais bem formuladas em uma prova do que em outra." Ele afirma que o exame abordou conteúdos tradicionais.

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Os professores do Objetivo gostaram de encontrar uma questão sobre a Semana de Arte Moderna tanto na prova da manhã quanto na da tarde. "Foi o único vestibular aplicado até agora que mencionou o evento, que ocorreu há 90 anos", lembra Daily, que leciona história. Segundo ele, a questão 51 da prova vespertina, sobre o fascismo, tinha um problema de formulação, mas que não comprometia o resultado. "O aluno conseguia encontrar a alternativa correta. As outras eram muito absurdas."

 

Em geografia, a prova da manhã cobrou mais geografia física e trazia mais gráficos e mapas. À tarde, o exame privilegiou conteúdos de geografia humana e era mais rico em textos. "Merece destaque a menção a Aziz Ab'Saber, geógrafo que morreu este ano. A banca demonstrou atualidade."

 

O Objetivo considerou as questões de língua inglesa do Mackenzie mais difíceis que as da Fuvest, por trazer alternativas em inglês (e não em português). Já em matemática recebeu atenção especial a questão 24, da prova da tarde (caderno A). Ela abordava trigonometria e, segundo o cursinho, exigia uma fórmula muito específica na resolução.

 

A lista de aprovados no vestibular será divulgada em 3 de janeiro. A segunda chamada sai na semana seguinte, no dia 10.

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