
31 de março de 2011 | 13h18
Líder do grupo de trabalho que elaborou as propostas desta quinta-feira para novas mudanças no vestibular da Fuvest, o engenheiro Paul Jean Jeszensky, professor da Escola Politécnica da USP, foi um dos integrantes do Conselho de Graduação que se opôs às alterações feitas na Fuvest em 2009 – na época, 10 unidades votaram contra e 7 se abstiveram.
Em 2010, com a troca de comando na USP, o reitor João Grandino Rodas escalou a pró-reitora de graduação Telma Zorn para dar prioridade à formação de um novo grupo de trabalho para rediscutir as diretrizes do vestibular, nomeando Jeszensky como líder do debate – sinal evidente de que as mudanças de dois anos atrás seriam revistas.
“Entrei no ano passado, assumi em fevereiro e tínhamos prazo até abril (para mudar a Fuvest). Não achei conveniente fazer (em 2010), mesmo porque a professora Selma Garrido havia feito uma grande mudança no vestibular e trabalhado muito para (a inclusão) de questões multidisciplinares”, disse Telma.
Em 2009, a então pró-reitora Selma Garrido Pimenta tornou a primeira fase apenas eliminatória e deu mais peso às questões dissertativas da segunda fase. Selma disse ontem não querer se manifestar sobre as decisões da atual gestão.
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